segunda-feira, 13 de setembro de 2010



Cuidado com o que diz, pode ser que eu esteja escutando.

E pode ser que esteja me dilacerando no fundo por não ser a loira que você tanto sonha, mais me valorizo sendo quem sou, não irei mudar cores porque não cabem em mim, são obtusas sem vida, sem aspequitos, são inundas de mais pra mim.
Tuas palavras longe de mim são cacos de vidro que não serve a nada, que ferem quando quer ferir mais prefiro minha surdez pra não te entender, correr de você e me esconder onde possa contemplar o entardecer, ser uma pequena borboleta e voar pra nunca mais pensar em quem me dilacera, queria ser que nem elas e viver um só dia, e levar pra sempre dentro de mim aquele por do sol.

Um comentário:

Arnoldo Pimentel disse...

Aquele por do sol, o por do sol pode ser o fim e também o início, depedende de como se vê ou de como podemos virar o rosto e nem por isso estarmos fugindo ou deixando de viver.O por do sol que você diz lembrou-me um um verso do meu poema "Entardecer" que junto com "Recomeçar" e "Terra Prometida" são um tipo de trilogia, interligados e ao mesmo tempo não muito, o verso é assim - "O anoitecer é a desilusao do dia". Beijos