quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Minha mãe me trata como se fosse aquela criancinha de 5 anos Mal ela sabe que cresci, mais bem lá no fundo não sei como agir. A criança cresceu se torno mulher aos 17, foi atras dos seus ideais Mais estava cega de amor, tudo que fazia poderia se dizer que era certo Até ela cair em contradição e se ver morta em um hospital publico, Do seu lado, os familiares a tia e seus primos sua mãe não parava De chorar, eis que tinha perdido a filha. Dali a diante não vi mais nada real, vivi em mundo sub real as coisas Que aconteciam não eram, não podiam ser verdadeiras mais sentia na alma nada me doía mais que a falta que dos meus entes queridos, sentia sempre A mãe grudada em mim como se ela só chorasse, como se ela tivesse uma lança e pudesse jogar naquele buraco sem fundo e me salvar, mais as duas estavam longe Tão longe que a cada segundo morria mais... Vi de tudo que não queria ver, senti de tudo que não queria sentir, perdi um Pouco da minha inocência me tornei o gelo de uma morte imatura, sem critérios minha alma escurecia a cada subida. Até desistir de subir, não queria mais viver, não queria mais ver minha mãe e o amor, Ah o amor eu nem me lembrava mais, era tanta angustia e desespero que nada mais via Só sabia sofrer.. Desisti de mim...Foi quando abrir meus olhos lentamente com aquele medo de ver o escuro e vi a sala onde estava, quis me levantar mais não havia forças pra nada. Olhei ao redor e não vi ninguém que conhecia apenas uma enfermeira e seus remédios Sorrido para mostrar que tudo estava bem, lhe conto que aquele pesadelo eu não entendia Olhei pra porta em busca da minha mãe e vi aquele que tanto amava, mais não tinha forças pra chama-lo era a unica pessoa que conhecia ali, mais ele estava com semblante de cansaço e desespero, queria esta fora dali, isso se via nele, foi quando não vi mais nada, estava livre de sonhos pavorosos que me tirava a luz da alma, em cada vez que acordava me sentia mais fraca, e via minha mãe a quem pensei em cada subida mórbida daqueles sonhos, e de como eu amo as vezes via aquele que me amava, chegava perto com meia frase feita e eu não entendia nada, juro que se pudesse ajoelhava ao chão e pedia pra me deixar ir embora, mais não havia forças, não podia comer, beber aguá... E minha unica salvação em todas as noites sem minha mãe sem comida, era beber aguá estava faminta de tudo, menos de afeto pois isso tinha de sobra, e sem poder pegava o copo de aguá todas as noites e bebia, minha mãe sabia mais não falava nada, e aguentei isso por algumas semanas, até ir pra casa e começar a viver de novo. E notar que a metade da garotinha tinha ficado presa em uma daquelas salas do hospital, já não tinha mais a coragem que tinha, estava mesmo morta e não sabia. Christianne

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