Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.

Vai tudo mal


Espero o dia amanhecer mais parece que ele insiste em sair correndo na minha frente,
Como uma criança que precisa aprender tudo e precisa de espaço, mais nem tenho cuidado
Dele direito, apenas sei esperar e ele sempre vai embora como se não precisasse mais de mim
Como um bebe que cresce e já sabe seguir sua vida em frente sem a mãe.
Todos os dias acordo com pensamentos bons mais acontece algo e dilacera toda minha esperança
Dai nem as musicas me salva mais como antes salvava nem o sol mais me diz que eu sou a força dele
Nem o coração mais grita por mim desesperado, nem o telefone toca pra mim, to me cansando lentamente 
Da vida e ninguém percebe isso, e eu já não sei o que fazer, já fiz tudo
Já segurei o sol as horas o tempo mais nada adianto, "nada" foi feito pra mim, "nada"
Por isso abaixo sempre a abeça e continuo andando nessa escuridão que se transformo minha
vida, mais parece as vezes que sou parte da minha mãe e que o mundo, Ah o mundo não me quer mais.


Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.
Cazuza

To deixando de te amar
Mais o vazio de você ainda dói as vezes
Não consigo dormir, estudar, ver meus filmes,
Ler livros, tudo que faço há você, mais sei
Que não te quero mais, pois ontem te toquei
E quis me livrar do teu ar, quando estou 
Sozinha me sinto bem, penso na gente nas coisa
Que faríamos mais, sei que nada disso serve
Pra você, e se não serve pra você pra mim 
tão pouco, menos.
Intenda me, não me deixe agora, seja minha
Ponte meu porto seguro, e continue assim,
Assim "nada", ama me mais
Fortaleça me mais, mais continue ai onde
Eu não tenha que me preocupar.
acho que tenho mais saudades você do meu lado
como amigo, pra pegar em minhas mãos e dizer
"Força eu to aqui"


"Os velhos olhos vermelhos voltaram

Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés
Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr, se nunca me vejo de frente

Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez" 

Capital Inicial.

Acabo, tudo

Ando mal como quem bebe a tarde inteira 

E precisa ir pra casa, ao amanhecer

As ruas se tornam tortuosas de mais

suas causadas são todas arrebentadas

e parece que nada ali te segura

O mundo não tem paredes pra que me segure

e os buracos são enormes...

Ao chegar em casa bêbada ouço brigas,

Alguém no fundo não gosta dessa vida

Me jogo na cama quase caindo e me reviro

Pra ver a imagem estreita que me persegue

falando pela casa, mais nem isso consigo ver

Meus olhos não abrem bem pra ver te, só há

uma silhueta de mulher, deve ser minha mãe

Que nunca acredita que a única filha

Se mata a cada dia, porque

A vida na terra esta mais que perdida

Eu não quero mais, mais ela não entende

E vive me culpando ainda mais.

E desta vez, não é um homem quem bebe e da vexame

Sou eu, uma mulher crescida que não toma

cuidado com nada.

A noite estava fria e estrelada
Podia se ouvir o vento do norte batendo forte nas árvore
Os cachorros latiam alvoroçados ao ver minha escuridão
Nas paredes.
Mas nada ali estragava a noite e o que vim fazer.
Era outono, aventava de mais e as folhas das árvores
iam enfeitando meu caminho, as folhas amarelas
já secas no meu chão faziam um enorme tapete até a morte...
E me perguntava como terei coragem de me matar?
Me via despedaçada a cada passo, sem animo pro que vim fazer
Querendo me entregar a deus e a beleza mórbida daquele jardim
Parecia que tudo tinha acontecido propositalmente a mim..
Me sentei ao lado de um grande tronco e resolvi
Esperar um pouco, já que tinha um jardim fazendo festa ao meu ver 
na ultima noite, e ali me deixei elevar ... . 
Quando abrir os olhos vi um foco de luz, leve, estava coberta
com varias folhas, devia ter dormido mais algo ali me paraliso mais..
O sol nascia e um toque de musica dos pássaros me fez parar de novo
E me deixei embalar com a maravilha de manhã que nunca verá antes.